Divulgada a programação da Mucanpa 2020: A Fronteira da Canção, Vozes da Resistência
A Mostra Universitária da Canção Paraense-MUCANPA é uma ação cultural composta por oficinas, exposições e shows musicais promovida pela Diretoria de Extensão e Ação Intercultural da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Estudantis. Realizada nos municípios em que a Unifesspa tem campus instalados, busca evidenciar as produções de músicos e artistas locais e regionais e contribui para fortalecimento da cultura regional e consolidação da música e de outras expressões artísticas como estratégias pedagógicas de ensino-aprendizagem e de integração cultural.
Acontecendo desde do ano de 2014, com shows musicais em praças públicas e oficinas nos espaços da Unifesspa e nas escolas públicas. De caráter não competitivo, realizada entre os meses de novembro de dezembro, a MUCANPA mobiliza como protagonistas de sua programação estudantes, professores, pesquisadores, produtores e artistas locais que têm na música paraense o seu objeto de estudo e/ou trabalho e ainda aqueles/as que relacionam-se com ela simplesmente pela sua linguagem poética e estética para transmissão de conteúdo cultural.
Em virtude das restrições impostas pela pandemia do novo corona vírus, neste ano a mostra deverá ser realizada de forma virtual, entre os dias 25 e 28 de novembro, com transmissão online pelo canal da PROEX no Youtube e deverá contar com a participação de artistas e realizadores de toda a região de abrangência da Unifesspa e também fora dela.
A Coordenadora de Cultura, Claudiana Guido, responde algumas questões sobre a edição deste ano:
- A FRONTEIRA DA CANÇÃO, VOZES DA RESISTÊNCIA, porque esse tema?
Pensar a canção numa região de fronteira, mas também pautando as fronteiras da luta e da mobilização de diferentes linguagens, vozes porque são escritos e falas de artistas dessa região, onde a canção funciona também como bandeira de luta. A fronteira e esse espaço de encontro, de luta, de desafios. A gente sempre destaca essa caraterística da nossa região como de fronteira exatamente por ela não ser estática, ela estimula movimento, luta. A questão de ser as vozes da fronteira são as vozes dessas pessoas que a gente está colocando na Mucanpa.
- Online, por causa da pandemia, mas ao vivo do Tapiri do campus 1, por que? Me fala um pouco dessa escolha de espaço? Por que não fazer todo online, cada artista na sua casa?
Esse ano a Mucanpa tem diversos formatos da expressão da música popular da nossa região, o fato da Mucanpa ser online não necessariamente precisa transforma-la em só mais uma live, quisemos garantir que qualquer compositor que pudesse gravar mesmo caseiramente sua música pudesse participar, essas são as músicas autorais gravadas que serão exibidos todos os dias, o outro ponto são a apresentação ao vivo, sabemos das limitações da internet não tínhamos como garantir que cada artista tivesse uma boa conexão então a ideia foi trazer esses artistas convidados pela Comissão Organizadora por expressarem um conjunto de ritmos que coadunam com a Mucanpa e organizamos para ser transmitido de um espaço simbólico da universidade, que e o Tapiri, um espaço amplo, aberto, com internet em cabeamento de fibra ótica. Não haverá aglomeração, sem público, mas será simbólico.
- Sobre a programação que se inicia de manhã com as oficinas e mini-curso, como realizar as inscrições para esse momento?
A Mucanpa começa às 9h da manhã, esse período inicial e destinado a três oficinas e um minicurso. Os eventos estão criados no Sigeventos da Unifesspa, são todas gratuitas, abertas a todos, serão realizadas pelo Google Meet, com certificação ao final.
- Logo depois, pela tarde, vem as mesas redondas e as apresentações de trabalho, como elas iram funcionar?
O horário da tarde já inicia às 16h, durante todos os dias haverá mesas de debate que a gente denominou de Canção em debate, com professores, pesquisadores, músicos, poetas. Logo depois dessas mesas haverá as apresentações como comunicações orais dos trabalhos científicos que foram inscritos na Mucanpa, porque também vamos estar comunicando pesquisas, escritos, artigos de estudiosos da área da cultura, da poesia e da música. Esses espaços serão transmitidas ao vivo pelo Youtube, abertas, sem inscrições.
- Por fim, a noite, temos as apresentações musicais em dois formatos, em vídeos pre-gravados ou ao vivo, como vai ser a apresentação desses artistas?
A Mucanpa funciona com um Regulamento para a seleção das músicas, tivemos 23 inscrições de vídeos que serão distribuídos pelos quatro dias, todo dia teremos um espaço de apresentação desses vídeos, com comentários. Não haverá avaliação dos vídeo, e sim uma qualificação. No terceiro e no quarto dia esses vídeos serão exibidos entre as apresentações ao vivo que no primeiro dia vira direto de São Felix do Xingu, no segundo dia teremos um demonstrativo da Batalha do Conhecimento, não podemos reproduzir, pois a batalha só existe se houver público, apenas com oito artistas, no dia 27 será o dia do Rock, e no ultimo dia haverá um show de encerramento com a Lariza, Lanara e o Clauber Martins com participação do prof. Bruno Malheiro.
A programação que envolve oficinas, mini cursos, mesas redondas, apresentações de trabalhos acadêmicos e apresentações musicais por meio de vídeos pré-gravados e performances ao vivo direto de São felix do Xingu ou do Tapiri do Campus I em Marabá esta construída da seguinte forma:
Hora |
25/11 – Quarta feira |
26/11 - Quinta-feira |
27/11 – Sexta-Feira |
28/11 - Sábado |
9h |
Minicurso: Poesia cantada de vanguarda Ministrante: Clei Souza -Via Google Meet -Com certificaçao -Inscrições pelo sigeventos |
Oficina de escrita sensível Ministrantes: Camila Martins e Trevo Ribeiro -Via Google Meet -Com certificação -Inscrições pelo sigeventos
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Oficina de Introdução à Escrita Criativa Ministrante: Jorge Romero -Via Google Meet -Com certificação -Inscrições pelo sigeventos
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Oficina: Noções básicas de FL (Fruit Loopys) Studio Ministrante(s): Yan Murilo Silva Lima -Via Google Meet -Com certificaçao -Inscrições pelo sigeventos
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16h |
A canção em debate Tema: NA FRONTEIRA DA CANÇÃO, VOZES DA RESISTÊNCIA Bruno Malheiro Priscila Duque Mediador: Clei Souza |
A Canção em debate Tema: RITMO E POESIA DA RESISTÊNCIA Café Mc Tom Remoso Shayra Mana Josi Mediador/a: Clei Souza |
A canção em Debate RELATO DE EXPERIÊNCIA: A RESISTÊNCIA DOS TAMBORES Karla Santis (Mayrabá) Negro Ray (Espaço Cultural Coisas de Negro) Vanda Melo (GAC São Félix) Mediador/a: Talita |
A canção em Debate Tema: AS TENSÕES ENTRE A CANÇÃO E O FASCISMO E ONTEM E HOJE. Henry Burnnet Eliakin Rufino Mediador: Clei Souza |
17h40 |
Apresentações de trabalho |
Apresentações de Trabalho |
A canção em Debate O ROCK E REBELDIA ONTEM E HOJE. Jaime Katarro Suco Gástrico Letícia Portela Mediador: Gil Vieira |
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19h |
Exibição de vídeos musicais |
Exibição de vídeos musicais |
Exibição de vídeos musicais |
Exibição de vídeos musicais |
20h |
Transmissão ao vivo de São Félix do Xingu Bruna Ellen |
Transmissão ao vivo Apresentações de hip hop com MC’s da Batalha do conhecimento de Marabá |
Transmissão ao vivo - Desmonte - Lui - Prima Matéria |
Transmissão ao vivo Show de encerramento - Lariza - Lanara - Bruno Malheiro e Clauber Martins |
Acesse o tutorial de inscriçoes para as oficinas e Minicurso. Se inscreva para esses eventos clicando aqui.