Carimbó agita primeira atividade da Mucanpa em Marabá
A Oficina de Carimbó com a Batucada Misteriosa agitou a manhã na Unidade 1 da Unifesspa em Marabá. O grupo repassou a vivência do carimbó com o rufar do tambor, maracas e banjo, e o rodar da saia, como fazem na casa Coisas de Negro, em Icoaraci (Belém/PA).
Formado por oito integrantes residentes em Icoaraci, distrito de Belém/PA, o grupo tem entre seus integrantes uma estudante de licenciatura em química na Unifesspa, Yanne Lilázia Lisboa. Para ela, a oportunidade de trazer o conjunto para Marabá, além de dar visibilidade ao trabalho, também o aproximou da realidade que vive em Marabá, uma vez que é o cotidiano que inspira o carimbó.
Para Yuri Moreno, percussionista, o carimbo é vivência porque está na tradição. “O carimbó é resistência. Resistência às dificuldades que temos na vida, das nossas alegrias e do que esperamos para um mundo melhor e mais justo”, destacou Yuri.
Cristiane Cunha, professora na Faculdade de Educação do Campo na Unifesspa, trouxe a família para participar da atividade. Pedro Henrique, de 8 anos, gostou de tocar curimbó, e Ada, de 10, aprendeu a dançar na roda formada com os participantes da oficina. “Trouxe meus filhos para que eles pudessem aprender que dança e arte são formas de resistência. Precisamos entender que a arte em todas as suas expressões nos fortalece como coletivo”.