Documentário sobre conflito entre Quilombo Rio dos Macacos e Marinha do Brasil será exibido neste domingo no Cinefront
A 5ª edição do Festival Internacional Amazônida de Cinema de Fronteira (FIA Cinefront) traz mais um debate para a noite de domingo, 14 de abril, às 19h no Cine Marrocos: conflito pela propriedade da terra. A disputa com os Quilombo Rio dos Macacos reivindicada pela Marinha é apresentada em um documentário do diretor Josias Pires sob diversas perspectivas.
O longa-metragem de 2017 é o registro do movimento social pela propriedade da terra das fazendas Macaco, Aratu e Meireles, na região da Baia de Aratu, entre as cidades de Salvador e Simões Filho.
De acordo com a sinopse do filme, além de denunciar graves violações de direitos humanos – direito de ir e vir e de acesso à água, saúde, educação, moradia e trabalho – o filme registra, inclusive com imagens produzidas no calor da hora pelos próprios quilombolas, conflitos e negociações visando a solução dos problemas; documenta aspectos culturais, simbólicos e características do território, como paisagens e lugares; registra memórias individuais e coletivas, traçando amplo painel de caráter político, social, cultura, etnográfico.
A obra recebeu os prêmios de Melhor Longa Baiano do Júri Oficial e do Júri Jovem, o XIII Festival Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, 2017. Assista ao trailer:
Programação do Cinefront
As sessões e debate sobre as obras seguem até o dia 18 em Marabá e nas outras cidades em que a Unifesspa tem campus instalado e no Acampamento da Juventude Sem Terra, na Curva do ‘S’. O Festival também terá programação nas cidades de Araguaína (TO), Porto Grande (AP), Imperatriz (MA). Em Lima (Peru), a programação na Pontificia Universidad Católica será de 10 a 12 de abril com as seguintes obras: Amazônia, masato e petróleo (Produção: Lliga dels drets dels pobles), El verdadero Avatar (Direção: David Suzuki) e La espera, historias del Baguazo (Direção: Fernando Vílchez Rodríguez).
Cinefront 2019: faça download da Programação de Bolso